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terça-feira, 27 de julho de 2010

Talves o último instante

Gota a gota
Mina minha alma
Sangue devera ser
Ou um instrumento
Que procura a própria morte
Isso não sei dizer
O instante final se aproxima
Serás numa noite de verão
Ou outro clima
Que ainda me atinja
Na escuridão
Em meio a noite e o luar
Aqui estou desfalecendo
Procurando me levantar
Para voltas no mundo
Eu poder dar
Ninguém vem me chamar
Onde está o mundo?
Que eu ainda pretendo sobrevoar


2 comentários:

Unknown disse...

Adoro essa relação com a morte; anseio para encontrá-la, vivencio vários desfechos. Sou este instrumento que você diz que procura a própria morte. Eu a procuro e no dia que nos encontrarmos ainda haverá tempo para juntos eu e ela (a morte) escrevermos a melhor encenação para os que ficarão.

Beatris Silva disse...

Muito interessante a maneira que vc enfrenta a ideia da morte, muito pertinente sua participação

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